2006-12-05

O DIÁRIO DA MARGARIDA - O MEU PRIMEIRO ANO DE ESCOLA

O de trabalho pode ser esgotante, mas quando o automóvel descreve a curva para entrar na vila e a água da caldeira espelha as nuvens e o espelha as nuvens e o moinho, havendo ou não asas gritando, é tudo quanto basta para que a jornada recomece no encanto que tem o infinito quando nos dirigimos para ele.


E hoje, não sei porquê, após a bica do almoço, tinha conseguido presentear-me com uma boa vintena de minutos com a leitura de Cela.



Ma me mi mo um
É a menina
é o menino
É a mena
É a Nini
É o mémé

Foram os exercícios da aula desta manhã e do trabalho de casa em que a Margarida ilustrou cada uma daquelas frases. À tarde houve sessão de leitura.


O nome já ela sabe escrever.



O mundo anda doente
e não há remédio para lhe dar,
há fome para matar a gente
a quem falta futuro para se salvar.

Alhos Vedros
00/10/24
Luís F. de A. Gomes