2007-01-03

ROCK AND ROLL HEART

HOJE ESTE BLOG EST(EVE)Á FECHADO
hoje
EU SOU O HOMEM MAIS FELIZ DO MUNDO!!!!!!!!!
(O feriado é, pois, merecido.)

8 Comments:

Blogger Gi said...

Uma felicidade assim até contagia!
Não pergunto o que é porque se quisesse dizer já aqui estava anunciado :O) Olhe fico feliz por si.
Que a noite seja um prolongamento do dia, feliz, claro!

02:12  
Blogger Gi said...

Que disparate! Esqueci-me de acrescentar que mesmo que não diga se adivinha pela letra da canção :O) Olhe que bom !

02:16  
Blogger ATIREI O PAU AO GATO said...

Boa noite Gi, desculpe o atraso com que a recebo e ainda mais quando dei conta da sua visita logo pela manhã, mas só agora encontro a disponibilidade necessária para o fazer. Depois fico sempre sem saber o que lhe dizer; que poderei eu fazer para agradecer toda a amabilidade com que me trata e a generosidade com que me recompensa? Sinceramente não sei e fico sem palavras quando apenas me resta mostrar o quanto me tocam as palavras de alguém que me diz ficar satisfeito pelo meu contentamento. É muita bondade sua e eu não sei como retribuir-lhe e seguramente me falta o engenho para evidenciar o meu reconhecimento que nada faço para merecer.
Se quer que lhe diga continuo bem lá no alto, abrindo as asas e planando, com rodopios e piruetas de mergulhador. Tenho-me esforçado o dia todo -até pelos motivos óbvios do trabalho- mas continuo com molas de algodão sobre os pés. Abro a mão e tenho um sorriso secreto permanentemente nos lábios, sou capaz de enviar raios luminosos pelo espaço e esta tarde disse a alguém que me deixei cair nos enleios de um feitiço do encanto. É isso, vou sair para a noite e irei caminhar pelo menos um par de horas ao luar.
Mas eu sou a pessoa mais simples e banal que a Gi pode imaginar. Se você se está a referir à letra de uma canção de Lou Reed, o "Rock and Roll Heart", é isso mesmo, bem lá no fundo eu tenho um coração de rock'roll; sou alguém do mais vulgar que há. Provavelmente, se lhe dissesse porquê tanta alegria, você rir-se-ia de mim. Para lá de ver as minhas queridas filhas felizes, a minha maior ambição não irá muito além de dormir descansado e acordar no dia seguinte para me poder deleitar, se mais nada houver, nos reflexos que luz faz nos vidros dos carros quando, por vezes, passam por nós. Nunca fui pessoa de grandes ideias e para lha falar com toda a franqueza sempre me senti muito ignorante e devo ser daqueles que não resiste a cinco minutos de conversação.
Claro que não me lamento e muitíssimo menos tenho pena de mim; como o poderia fazê-lo sem ir da cretinice à hipocrisia? Gosto das coisas que tenho e da vida que faço e mentiria se dissesse que a vida me tem corrido mal.
Mas não ultrapasso a vulgaridade de quem se contenta com aquilo que tem e como não tenho ilusões de qualquer espécie, lá tenho dado conta da minha vidinha sem outro propósito que não seja esse mesmo, viver.
As minhas grandes experiências são do género de ter trabalhado como carregador de fruta no mercado abastecedor do Rio de Janeiro (CEASA) onde labutei ao lado do favelado e do mais pobre do pobre carioca; ou ter de aí ter sido ajudante de camionista. A minha maior ousadia terá sido atravessar a selva matogrossense e conviver com índios (Bororo), sózinho e a minha maior lição terá sido aprender a comportar-me no deserto, com os homens e os animais, sobretudo com o clima. E tudo isto pelo único motivo de conhecer, ver e naturalmente aprender com outros seres humanos tão simples e modestos quanto eu. De que lhe poderia falar Gi, que coisas interessantes poderia eu ter para lhe dizer que não se limitassem às histórias de um funcionário de alfândega reformado que de copo em copo me contou a história de todas as pessoas da sual aldeia ou à irrquietude dos prtéritos vinte anos em que os meus pais cedo aprenderam que os meu desaparecimentos acabavam sempre com um telefonema tranquilizador e mais tarde com os bilhetinhos em que ia dizendo que estava de saúde e satisfeito. Se lhe falasse do meio onde vivo dizer-lhe-ia de gente assim, os rostos anónimos que fazem o quotidiano em que se suportam as teias de relações que mantêm as sociedades a funcionarem.
A Gi mostra-nos tanto mundo, oferece-nos tanta coisa para que nós nos possamos deleitar e aprender. Como pode alguém como eu retribuir sem que você se sinta objecto da injustiça de uma troca desfavorável? E logo você, sempre tão boazinha comigo. Acredite Gi, gostava tanto de ser capaz de a presentear com qualquer coisa que fosse bonita... Mas é como vê, sou uma pessoa que se limita a viver o dia a dia e pouco mais que isso.
E depois é isto, acabo sempre por massacrá-la com devaneios de palerma quando o que queria mesmo era simplesmente dizer-lhe o quanto me toca toda a bondade com que me tem tratado.
Resta-me pois expressar que para si sempre desejarei todo o amor que haja nesta vida; no que me diz respeito, não tenho qualquer dúvida em afirmar que o merece.

Luís

22:52  
Blogger o clube said...

Gi, desculpe o atraso na resposta mas escrevi umas palavrinhas que, não sei como, se perderam pelo que tentarei repeti-las.
É isso Gi, se se refere à letra de uma uma canção de Lou Reed, Rock and Roll Hert, é tal como diz a letra, no fundo eu tenho um coração de rock'roll. Sou uma pessoa do mais simples que possa imaginar. Trabalho e pouco mais e como sempre me senti muito ignorante, tenho uma vida absolutamente banal. Para lá da felicidade das minhas queridas filhas, a minha maior ambição não irá muito além de dormir descansado.
Mas continuo bem lá no alto, planante, em rodopios e cambalhotas de mergulhador e porque tenho que me esforçar para estar em Terra -tenho que trabalhar, pois então- continuo com molas de algodão sob os pés. Provavelmente, se lhe dissesse o porquê de tão grande alegria, rir-se-ia de mim. Eu sou tão vulgar.
As minhas grandes experiências foram coisa do genero de trabalhar como carregador de fruta no mercado abastecedor do Rio de Janeiro (CEASA), ao lado do favelado e do mais pobre dos pobres cariocas ou de nesse estado ter sido ajudante de camionista. A minha ousadia foi atravessar a selva matogressensse e conviver com índios (Bororo) sózinho e a maior lição foi certamente aprender a viver no deserto, com os homens e os animais, sobretudo com o clima. De que coisas lhe poderia falar que se não limitassem às histórias de um funcionário de alfêndega reformado que de copo em copo me contou a vidas de todas as pessoas da sua aldeia? Ou dos resultados da minha irriquietude dos vinte anos que cedo fez perceber aos meus pais que os meus desaparecimentos sem aviso sempre acabavam com telefonemas tranquilizadores e bilhetinhos em que ia dando notícias de estar com saúde e satisfeito.
A Gi mostra tanta bondade para comigo que eu nunca sei o que lhe dizer, nem sei como a agradecer, pois não tenho o engenho para o fazer a preceito. E eu gostava tanto de conseguir alcançar uma coisa bonita para lhe oferecer.
A Gi que nos mostra tanta coisa bela, que nos faz ver mundo e nos ensina tanto, concede-me generosamente uma simpatia que de modo algum eu posso merecer e por isso fico sem palavras, a não ser desejar todo o amor que haja nesta vida para si que, pelo que me diz respeito, não tenho dúvidas em afirmar que é merecido.
Luís

PS
Ainda bem que se perderam as outras palavras pois o discurso era mais longo e seguramante maçador.
Bem-haja por tudo Gi
Luís

23:14  
Blogger Gi said...

Vulgar Luís? Partir ao sabor da aventura sem outro objectivo em mente senão o desbravar terreno para o enriquecimento da alma, do conhecimento? Vulgar diz? Mas que exigente :O)... Isso quase dava para escrever um livro Luís.
Quanto ao motivo da alegria guarde-o para si, acho que me enganei no motivo e é claro que não iria rir, pois se a mim me provoca felicidade só o riso do meu neto, vou rir de quê?
E não é nada maçador!
Noite feliz
Uma coisa que agora me dava muita felicidade era arranjar um remédio infalível para uma faringite e uma laringite pegadas pelo neto :O( , ter uma tosse horrorosa logo agora que deixei de fumar (há 4 dias) até parece castigo!
Agora é que vou. Até amanhã

23:40  
Blogger o clube said...

Não sei se se terá enganado, minha querida Senhora. Penitencio-me por ter duvidado de si ou por assim o ter feito perceber. A Gi tem sido tão boa comigo, como pensar que se riria de mim? Perdoe-me pois tamanha ingratidão. Mas é como lhe digo, sou simples e desastrado e nunca consigo deixar de magoar mesmo aqueles que me acarinham ou de quem eu sinto receber carinho, se quiser. É assim Gi, não se trata de exigência, trata-se do mais frio realismo -oh Céus, como gostava que você estivesse agora a ouvir isto- na minha mediocridade tenho consciênca -que isto é lindo, Céus, isto é lindo- de que desempenho um dia a dia absolutamente banal e para além disso não tenho muito jeitinho nem esperteza para reparar que dou tão pouco ou nada dou a pessoas que tanto me enriquecem e tanto me dão, tantas vezes, provavelmente demasiadas vezes, Gi, sem nada pedir em troca. E agora, a si, minha Jóia, não só não dei como até terei sido rude e curel para consigo. Acredite-me que do fundo da minha alma o arrependimento é sentido e o pedido para que por isso me perdoe, é sincero. De repente fico triste por isso.
Mas sabe Gi, ontem ao almoço, no reencontro e nas conversas que antecedem a comunhão da mesa, a Margarida -oh Gi, agora tenho o sentimento estranho de voltar a subir no ar e sentir a tristeza por a ter magoado, logo a si que acredite-me com toda a sinceridade, é uma espécie de anjinho secreto que mora no meu coração; nunca me canso de pensar que tem sido tão bondosa para comigo- leu-me um texto que escreveu para a disciplina de português. A propósito de "O Principezinho" de Saint-Exupéry, a Professora deu uma frase para comentário, mais ou menos uma afirmação de que as coisas fundamentais são aquelas que não se vêem. Pois esta minha filha adorada, escreveu que o importante era vivermos com valores morais para sabermos identificar coisas que, como a amizade, são as mais importantes na vida e só podemos ver com o coração porque são invisíveis. As palavras dela foram mais ou menos assim mas o teor tenho a certeza que foi este. Oh Gi, por favor, diga-me que isto não é vaidade, porque apesar de todos os meus defeitos e de toda a minha pequenez eu estou convicto que não é. Peço-lhe só mais acto de generosidade e diga-me se houve algum mal em eu te sido disparado para o infinito quando ouvi aquelas palavras? Claro que eu lhe dei um beijo nos cabelos e lhe disse, "-Muito bem, piolhinho!", mas o sorriso era já o rasto do combustível do foguetão que subia, subia, subia, pelo espaço.
Pois quando começava a regressar à Terra, depois do jantar, recebi um telefonema inesperado do Norberto, um velho amigo dos tempos em que estamos a aprender a sermos pessoas -Céus, Gi, você tinha que ter esta música agora, ao seu lado- que me disse coisas que me deixaram feliz. E quando decidi que já mais nada faria que não fosse gozar aquele momento de felicidade infinita, abri o seu blog e vi aquelas pinturas... Esta manhã, quando me ergui da cama, tenho a certeza de que não tinha chão e mesmo o carro foi uma espécie de avião ou uma nave espacial já que me parece ter cruzado as nuvens de Titã. E acredite-me que as suas palavras acompanharam-me o dia inteirinho, mesmo quando estava atento às frases e às observações dos outros. E assim a trouxe bem fundo no meu coração palerma que se contenta com tão pouca coisa. Coisas sem importância, dirão muitos, mas eu não me importo Gi, pois são pequenas coisas que me fazem feliz. Ainda acha que se enganou?
Não ligue às palermices de um tonto, mas peço-lhe que aceite o meu arrependimento e pedido de perdão. Para si, eu só posso pedir todo o amor que haja neste mundo.
Acredite que isso da tosse é normal. Naturalmente estará a descarregar a especturação acumulada pelo fumo. Creio que esses ossos do ofício só mesmo com receita médica, isto é, antibióticos, pois deve ter inflamações. Olhe, esta música seria um excelente remédio que não curaria mas a deixaria sem dar conta do incómodo. "Walking in a dream..."
Gi, o que de melhor haja na vida para si, pela paciência que tem para comigo, você só pode ser mesmo uma pérola de outro planeta.
Luís
PS
Gi, eu sou o maior parvo do mundo.
Afinal a mensagem original estava no mail. publiquei-a; espero que não a envergonhe e aborreça.
Seu
Luís

01:07  
Blogger Gi said...

Bom dia Luís.
Já ontem aqui estive mas, por um motivo qualquer não consegui comentar. Só queria dizer-lhe que se aquilo que sente é "vaidade" eu já a senti muitas vezes pelos meus filhotes e agora (acho que ainda mais) com o neto e não creio que daí venha algum mal ao Mundo. O único risco que corremos é que eles fiquem cheios de si próprios, orgulhosos! Mas se forem bem formados, essa hípótese é muito remota. Babe-se à vontade Luís, eu estendo aqui um lençol virtual :O)
Que bom é sentir que a mensagem de vida que lhes passamos é recebida e entendida.
Agora outra coisa. Quando um dia me sentir magoada com o que quer que seja, eu digo-o onde quer que esteja. Umas das coisas que prometi a mim mesma foi deixar de engolir sapos e aos poucos tenho-me desenvencilhado do "lixo emocional" como uma amiga minha lhe chama. Portanto não peça desculpa por uma coisa que não aconteceu, limitei-me a ter uma opinião diferente, nada mais :O)
E por fim, a tosse. O Luís deduz, o que deduzem todos! Que a culpa é do tabaquinho. Não é. É seca, por isso tão irritante :O) E já vão 4 dias.
Bom dia Luís

10:40  
Blogger o clube said...

Bom dia Gi
que Santo será o dia depois das suas palavras.
Luís

12:02  

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