2007-05-17

O DIÁRIO DA MARGARIDA - O MEU PRIMEIRO ANO DE ESCOLA

Uf! Hoje foi um dia daqueles dias em que nem um minuto tive para olha para o lado.

E como se o dia tivesse sido leve, quando me preparava para usufruir da noite, ainda estive mais de uma hora ao telefone por causa de problemas da escola da Margarida. Salas inundadas levaram a Arminda Ourives a fazer-se ouvir junto das autoridades camarárias e daí a chamada, para me pôr ao corrente.
No entanto estive de pé e agora sinto os músculos latejantes.

Mal cair à cama, estou certo que dormirei como um justo.



Mas a associação de pais lá vai surgindo do nada. Já tenho em meu poder a convocatória da assembleia-geral e o programa da lista concorrente. Amanhã falarei com a Directora da escola –a Professora da minha filha- para lhe solicitar que, a partir de cada docente, os prospectos sejam distribuídos pelos alunos.

Ah! E a Arminda já agiu como membro do grupo de pais que se candidata a formar uma associação daquela natureza.


No sul do Sudão, por causa da guerra, um milhão de pessoas estão em risco de morrer de fome e de sede.



E hoje foi um dia suave, com visita à biblioteca municipal, na Moita, da parte da manhã e desenhos alusivos após o almoço.
No âmbito da deslocação, os pequenos viram o que é e como funciona uma instituição do género e ainda tiveram o presente de uma história lida e encenada por um animador cultural dos serviços da autarquia.


Escusado será dizer que este género de actividades são importantes pois contribuem para avolumar os conhecimentos e experiências das crianças, especialmente daquelas que, de outra forma, dificilmente teriam oportunidade para tão cedo contactarem com tais vivências.



Em Timor Lorosae, Xanana Gusmão foi alvo de um atentado.



Por cá, entrámos na fase da lavagem de roupa em torno da catástrofe de Castelo de Paiva. É o Presidente do Instituto Público a dar uma conferência de imprensa para justificar porque não tinha nada que se demitir; são uns a ameaçarem os outros com processos judiciais e todos a quererem, muito subrepticiamente, fazer crer na inevitabilidade.


Se bem que o sonar pareça ter identificado o vulto do autocarro e mais três objectos, provavelmente os automóveis ligeiros, ainda não foram resgatados quaisqueres outros corpos.



Até amanhã.

Alhos Vedros
01/03/07
Luís F. de A. Gomes