2007-05-08


4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

“A memória não imita
a cidade construída:
inventa a cidade mítica
e a funda novamente,
pedra sobre pedra
sonho sobre sonho”.

José Nêumanne

e esta janela é um sonho, inventada pelo sonho de alguém. Linda.

Ela

23:24  
Blogger o clube said...

Fantasminha, amigo, hoje não estou em forma, mas esta tua prendinha é de um encanto tão bonito, tão sucinto e ao mesmo tempo tão eloquente que só mesmo tu me fazes sair da quietude do silêncio para conversar contigo.
Se estiveres por aí diz-me só uma coisa que depois te direi outra.
Quem é o poeta? Pessoalmente não conheço, mas é tal e qual como ele diz, a memória tende a fazer esse trabalho purificador do passado que nos ilumina e acarinha e não épor acaso que os mitos se alicerçam na transmissão oral, Fantasminha, o mesmo é dizer, no trabalho da memória.
Seja como for, quem é José Nêumane? É o mesmo poeta catalão com que já me presenteaste anteriormente? Oh Fantasminha, não me apetece andar à procura para me esclarecer. Sê generoso, ok?

e esta janela é um sonho, inventada pelo sonho de alguém. Linda.

É isso Fantasminha, amigo, é isso que esta janela é e é linda sim, para encanto de um sonho que se materializou e que esta fotografia regista.

Tudo de bom para o Fantasminha amigo deste seu fã que espera a generosidade de uma resposta.

Luís

23:50  
Anonymous Anónimo said...

Para ouvir
http://www.neumanne.com/cd.htm#

Assim já fica a saber quem é. Por cácreio que é um ilustre desconhecido mas, como sempre digo, que importância tem um nome?

Bom dia

Ela, o fantasminha

09:46  
Blogger o clube said...

Muitíssimo obrigada, Fantasminha generoso, muitíssimo obrigada. Fico cheio de curiosidade sobre o Autor. Conheço algo do Brasil, onde já fiz algumas viagens que se te contasse pensarias duas vezes se não estaria a fantasiar e depois aprecio muito a cultura brasileira que, curiosamente, em Portugal, é um espécie de universo desconhecido. Aliás, Fantasminha, há aspectos da minha maneira de ver o mundo que partem de referências brasileiras e não só literárias, até mesmo musicais e podes crer que me estoua referir a influências naquilo que eu escrevo. Como sempre, és um verdadeiro Fantasma -é claro que os Fantasmas como seres intemporais têm a capacidade de verem para a frente e para trás no tempo, não é verdade?- e mais uma vez acertaste naquilo que me mais me diz, heim.
Mas os nomes têm importância Fantasminha, pois é a partir deles que se estabelece o código do reconhecimento.
Um resto de um bom dia que o meu já começou com Sol incidindo sobre as rosas de uma varanda que nos faz sonhar e enquanto um homem sonha, como dizia um poeta português de que eu muito gosto, o mundo pula e avança, como bola colorida, entre as mãos de uma criança.

Até, Fantasminha

Luís

PS

Fantasminha, já alguma vez estiveste em Barcelona?

Luís

12:11  

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