2006-12-24

O DIÁRIO DA MARGARIDA - O MEU PRIMEIRO ANO DE ESCOLA

REGRESSO ÀS AULAS

Regresso às aulas ma, sapiente, a Professora tratou de fazer um reatamento suave.
Os miúdos precisam de readquirir ritmos e saltos muito bruscos correriam o risco de gerar rupturas. Consequentemente, o dia de hoje foi uma recapitulação da matéria dada.
Os alunos realizaram uma ficha em que, a partir de alguns exemplos, escreveram as palavras que aprenderam até ao momento.


Não houve trabalho para casa.


A Margarida trazia uma dúvida quanto à diferença entre os vocábulos mana e mama. Mal grafei os dois termos um sob o outro, identificou as letras m e n como as responsáveis pela distinção.



Agora os anjinhos dormem.

Louvado seja Deus.



Na Assembleia da República, começou a discussão sobre o orçamento geral de estado.

O Primeiro-Ministro explicou como a reprovação implicará eleições antecipadas, com os inerentes atrasos na aprovação de tão importante instrumento de trabalho e as perdas para os grupos mais desfavorecidos que isso acarreta. É claro que o seu desejo é que possa continuar a governar em condições, mas se assim não acontecer, isso se deverá à irresponsabilidade de uma oposição que coloca os seus interesses políticos à fente das necessidades da população em geral e da mais carecida em particular.

Sabendo nós que ele não esteve a falar para câmara mas para os media, mais eloquente não poderia ter sido e mais convincente também não.

As oposições privilegiaram o caso do Engenheiro Campelo e foi pena.
Para já, pouca coisa se disse sobre as opções quanto à gestão dos negócios do estado.
E é lá que está o busílis. É tão revoltante a ausência das reformas que tanto o aparelho de estado como a nossa sociedade reclama.



O mau tempo atmosférico espalha-se por quase toda a Europa Ocidental e Sul e causa estragos que vão das mortes às destruições de bens variados.
Em Espanha foi lançado o alerta geral em quase todo o país.

Por enquanto, ainda que a Norte a chuva tenha sido intensa, estamos a leste das maiores desgraças.

Há três anos, por esta altura, estávamos na ressaca de grandes cheias no Sul do país.


De acordo com o meu palpite ou, se quisermos, com os meus cálculos grosseiros, este será o último anos de chuva farta a que se seguirá um período de seca a culminar daqui a três a cinco anos.

Vamos ver se acerto.



E agora o mundo que vá rodando.
Eu vou ver os “Ficheiros Secretos”.

Alhos Vedros
00/11/06
Luís F. de A. Gomes