2007-06-16

O DIÁRIO DA MARGARIDA - O MEU PRIMEIRO ANO DE ESCOLA

A Margarida lá continua aproveitando as férias da melhor maneira possível.
Esta tarde esteve de visita, previamente combinada, em casa da minha prima Graça onde lanchou e jantou.
Trouxemo-la às dez e meia da noite directamente para o banho e a cama merecida de um dia em cheio.



E agora os anjinhos dormem, com a paz de Deus, neste lar feito de coisas doces.



Por sugestão da Matilde, a restante população familiar jantou no MacDonalds.



Depois da bica estive à conversa com o meu primo Tó Manel que encontrámos no café da Júlia onde tratámos do ritual pós gastronómico.

Lamento não ter encontrado ainda uma oportunidade para ver uma exposição que ele tem na galeria da Biblioteca Municipal do Barreiro.
Segundo o próprio, trata-se da mostra mais representativa da sua pintura, a mais séria e rigorosa que ele elaborou, numa palavra, a melhor do seu currículo.
Várias pessoas com quem me relaciono e que não o conhecem nem à nossa relação de parentesco já me tinham destacado a iniciativa e a beleza das imagens.

Mas não foi sobre isso que falámos. A propósito da combinação com a poesia de José Gomes Ferreira, divagámos sobre o poeta e aquilo que, na opinião deste meu primo, é o pessimismo que está implícito naquela poesia.



Como prenda de Páscoa, a Matilde ofereceu-me um pequeno pacote, elaborado na sua escolinha, com amêndoas doces.


“-Oh pai, conta-me uma história da Anita.”
E também esta carochinha conhece o nome de todos os livrinhos desta colecção, ligando, com facilidade, os nomes às ilustrações das capas.



Conversa com o Professor José Augusto França na TSF. Um tanto pedante, o ancião, ainda que um lídimo exemplar da cultura portuguesinha do século vinte.
A merecer destaque a referência a respeito da pequena fortuna que a pintura Maluda deixou para que, pelo menos nos próximos dez anos, anualmente se possa oferecer um prémio de cinco mil contos para jovens pintores.
Num país pobre como o nosso, é aquela uma atitude louvável que em boa parte define o carácter generoso de quem a tem.



Motins sociais em Cincinati, nos Estados Unidos da América. Tudo começou com o homicídio perpetrado por um polícia sobre um jovem negro, com dezanove anos.
Considerou-se a possibilidade de chamar a Guarda Nacional a intervir.

Mais uma dor de cabeça para a nova administração federal, caso a situação permaneça fora de controlo como parece ser, por ora, o caso.
Já não bastava o diferendo com a China...


Cá para mim estão-se a formar condições para uma agitação militarista e terrorista no mundo árabe; logicamente de cariz anti-israelita e anti-ocidental.
Oxalá não seja este um preâmbulo da Terceira Guerra Mundial

Deus tenha piedade de nós.

Alhos Vedros
01/04/12