O DIÁRIO DA MARGARIDA - O MEU PRIMEIRO ANO DE ESCOLA
Agora as noites já têm a companhia do galanteio romântico das rãs.
Mas hoje é um dia triste, para mim, pois foi a enterrar o corpo do Ricardo Monteiro, um jovem de vinte e três anos que faleceu, na passada sexta-feira, no contexto de um acidente com uma mota.
Filho de um empresário nosso cliente, era já o braço direito do pai, dando assim os primeiros passos no ramo, no que, sem deixar de ser sensato e responsável, muito o ajudava a sua permanente boa disposição e alegria.
Pessoalmente, tive a sobredose de abalo por ele ter estado no nosso escritório da Baixa da Banheira um par de horas antes do fatídico momento e de lhe ter escutado a conversa com uma das funcionárias, pouco mais velha que ele, confidenciando-lhe a necessidade de concluir o décimo segundo ano para poder avançar um pouco mais nos estudos, dado o facto de sentir como importante para a sua actividade económica.
Deus guarde a sua alma.
Paradoxalmente esteve uma manhã tão agradável.
E nem de propósito, neste mesmo dia o parlamento holandês deverá, pela primeira vez no mundo, despenalizar a eutanásia.
Que estamos nós a fazer Deus meu?
Bem, devo reconhecer que nunca reflecti muito no assunto mas, para já, sou tentado a discordar da medida.
A vida é uma dádiva divina, é o que penso.
Pois como é que nós, simples mortais, poderemos atentar contra os Seus desígnios?
Afinal quem substituiu Xanana Gusmão acabou por ser Mário Carrascalão.
Quer-me parecer que Ramos Horta tem ambições mais elevadas.
E por hoje fico-me por aqui, é que neste lar reina o encanto de ajeitar os lençóis aos meus corações pequeninos antes de me deitar.
Doce é o beijinho que deixo na cabecinha de cada uma delas.
“-Até amanhã, piolhinho”
“-Até amanhã, pardalito.” –Enquanto os anjinho já dormem a sono solto, certamente felizes por sonharem com um reino de brincadeiras.
Eu sou tão feliz por as ter.
Alhos Vedros
01/04/10
Luís F. de A. Gomes
Mas hoje é um dia triste, para mim, pois foi a enterrar o corpo do Ricardo Monteiro, um jovem de vinte e três anos que faleceu, na passada sexta-feira, no contexto de um acidente com uma mota.
Filho de um empresário nosso cliente, era já o braço direito do pai, dando assim os primeiros passos no ramo, no que, sem deixar de ser sensato e responsável, muito o ajudava a sua permanente boa disposição e alegria.
Pessoalmente, tive a sobredose de abalo por ele ter estado no nosso escritório da Baixa da Banheira um par de horas antes do fatídico momento e de lhe ter escutado a conversa com uma das funcionárias, pouco mais velha que ele, confidenciando-lhe a necessidade de concluir o décimo segundo ano para poder avançar um pouco mais nos estudos, dado o facto de sentir como importante para a sua actividade económica.
Deus guarde a sua alma.
Paradoxalmente esteve uma manhã tão agradável.
E nem de propósito, neste mesmo dia o parlamento holandês deverá, pela primeira vez no mundo, despenalizar a eutanásia.
Que estamos nós a fazer Deus meu?
Bem, devo reconhecer que nunca reflecti muito no assunto mas, para já, sou tentado a discordar da medida.
A vida é uma dádiva divina, é o que penso.
Pois como é que nós, simples mortais, poderemos atentar contra os Seus desígnios?
Afinal quem substituiu Xanana Gusmão acabou por ser Mário Carrascalão.
Quer-me parecer que Ramos Horta tem ambições mais elevadas.
E por hoje fico-me por aqui, é que neste lar reina o encanto de ajeitar os lençóis aos meus corações pequeninos antes de me deitar.
Doce é o beijinho que deixo na cabecinha de cada uma delas.
“-Até amanhã, piolhinho”
“-Até amanhã, pardalito.” –Enquanto os anjinho já dormem a sono solto, certamente felizes por sonharem com um reino de brincadeiras.
Eu sou tão feliz por as ter.
Alhos Vedros
01/04/10
Luís F. de A. Gomes
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